III Semana Acadêmica de Artes Cênicas – Minicurso: Figurinos

16/10/2015 19:44

A III Semana Acadêmica de Artes Cênicas ocorreu entre os dias 14 e 18 de setembro de 2015, no total foram três minicursos e cinco palestras.

Entre os dias 15 e 16 de setembro foi realizado o minicurso Oficina de Figurinos: Teoria e prática, ministrado por mim, Rachel Teixeira Dantas e com participação especial de Juliana Schiavo, formada em Artes Cênicas pela UFSC.

O primeiro momento foi um referencial teórico com um recorte histórico entre 1910 e 1950, logo após a Juliana Schiavo apresentou seu trabalho de conclusão de curso “Do quadro à cena”, onde ela recria cenas inspirada nas obras da pintora polonesa Joanna Sierko-Filipowska, utilizando materiais não convencionais. A vinda da Juliana trouxe ânimo aos participantes, que foram desafiados a montar seu próprio figurino a partir da vivência no minicurso. 

A ideia inicial era de dar continuidade ao referencial histórico chegando até a atualidade, porém, devido ao curto tempo do minicurso, não foi possível, fazendo com que os participantes ficassem desejosos de uma continuação do curso.

Como a segunda noite foi de construção dos figurinos, ficamos dedicados a este trabalho, todos trouxeram materiais e algumas peças foram disponibilizadas do Laboratório de Figurinos.

Os participantes se reuniram em grupo e trabalharam a noite toda, o resultado ficou extremamente criativo e interessante.

E vocês podem conferir a seguir:

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No reino da Polka e do Samba

27/08/2014 20:18

Seminário Internacional de Estudos e Pesquisas em Figurino – São Paulo/SP

 Workshop Polka e Samba com Simona Rybáková (República Tcheca)

No primeiro dia de workshop, Simona nos apresentou seu trabalho como figurinista, performer e pesquisadora contando sua trajetória como artista independente.

No dia seguinte, estudamos  a conexão entre corpo, espaço, luz e traje para montar uma performance, na tentativa tanto de confrontar, quanto de conectar duas danças nacionais: a Polka Tcheca e o Samba Brasileiro.

A ideia foi seguir a inspiração dos trajes brasileiros, tendo como base a saia das baianas de Escolas de Samba e criar um projeto de grupo, com dança própria. Os figurinos foram criados a partir de materiais disponíveis, tais como: plásticos coloridos, laços de fita para presentes, plástico bolha, toalhas de mesa, tecidos diversos e etc. A professora do SENAC Jojo Souza disponibilizou a coleção primavera/verão 2015 para complementar a montagem dos figurinos. 

Os alunos do curso de maquiagem do SENAC Lapa Faustolo foram responsáveis pela maquiagem dos artistas no dia da apresentação.

O resultado do workshop foi uma performance ao vivo, assim como um registro em vídeo sobre o processo de criação.

A pesquisa e seus reflexos são mostrados nas fotografias a seguir.

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História da Moda: 100 anos (1981-1990)

06/02/2014 17:14

Do livro “Um Século de Moda” do professor e historiador de moda João Braga.

 

1981

Moda mendigo

Apesar de outros japoneses já terem se estabelecido em Paris, como Kenzo Takada e Issey Miyake, em 1981, Rei Kawabuko, com sua marca Comme des Garçons, e Yohji Yamamoto (foto), mostraram suas propostas inspiradas no pauperismo, lembrando mendigos, com silhuetas desproporcionais, aparências envelopadas, rasgadas e esfarrapadas, propostas que foram incorporadas à moda mundial.

Foto: Getty Images

 

1982

Museu da Moda
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História da Moda: 100 anos (1961-1970)

06/02/2014 16:43

Do livro “Um Século de Moda” do professor e historiador de moda João Braga.

 

1961

Minissaia

André Courrèges, nascido em 1923, no interior da França, fundou a Maison Courrèges. No mesmo ano, ele criou saias e vestidos com bainhas acima dos joelhos e os denominou e “silhueta curta”. A autoria da minissaia, no entanto, é uma disputa: franceses dizem que foi Courrèges e ingleses defendem que foi Mary Quant (foto), que foi quem deu o nome minissaia, mas ela própria disse que não foi ela quem inventou a peça. Ainda em 1961, Yves Saint Laurent, com o sócio e companheiro Pierre Bergé, fundou a Casa Yves Saint Laurent.

Foto: Getty Images

 

1962

Havaianas
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História da Moda: 100 anos (1941-1950)

05/02/2014 17:44

Do livro “Um Século de Moda” do professor e historiador de moda João Braga.

 

1941

Recessão na moda

A guerra trouxe uma recessão de grandes dimensões e os estoques de matéria-prima começaram a diminuir. Foi, a partir de 1941, que o governo francês limitou o consumo de roupas por intermédio de medidas de racionamento que controlavam os bens usáveis.

Foto: Getty Images

 

1942

Economia nas roupas
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História da Moda: 100 anos (1911-1920)

16/10/2013 20:59

Continuando as postagens sobre os 100 anos da História da Moda, do livro “Um Século de Moda” do professor e historiador de moda João Braga.

1911

Primeiro perfume da moda

Paul Poiret foi o primeiro costureiro a associar o setor da moda ao perfumista, ao lançar em 1911 o perfume chamado Rosine, nome de sua filha. De acordo com o livro “100 anos de moda”, Poiret criou uma casa só de perfumes e cosméticos. Sua maison de costura foi a primeira a ter produtos de beleza, como cremes, batons, esmaltes e maquiagem. Na foto, criações que datam da década de 1920.

Foto: Getty Images

 

1912

Mappin
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História da Moda: 100 anos (1901-1910)

25/09/2013 15:45

Ano a ano, livro mostra um século de moda no Brasil e no mundo

Rosângela Espinossi/ Ponto a Ponto Ideias

Saiba quando as pernas “ficaram de fora” pela primeira vez e quando nasceram o sutiã e a minissaia. Confira também quando ícones como os tênis Keds e as lojas Pernambucanas foram criados.
O professor e historiador de moda João Braga lançou neste mês o livro “Um Século de Moda” (R$ 30), com 120 páginas, prefácio de Gloria Kalil e patrocínio do site de e-commerce Lets. A publicação, com 120 páginas, traz o que o autor, que assina outros sete livros sobre moda, pinçou de mais relevante entre os anos 1901 a 2000. “Quis tirar a moda do ambiente da autorreferência e criar uma interface com outros fatores, como arte, cinema, história”, disse ao Terra.

O projeto, já pensado há alguns anos por João Braga, tomou forma durante as festas de fim do ano passado. A Lets gostou do projeto e fecharam acordo em janeiro. “Escrevi em um mês e meio”, contou João, também responsável pelo projeto e ilustração da capa. Cada página do livro é um ano, onde o professor coloca, de acordo com sua perspectiva, o que mais relevante aconteceu na moda. E aí entram desde a influência da art noveau (1901) às tribos urbanas e o pluralismo da moda (2000).

No meio disso tudo, descobre-se, por exemplo, que o permanente de cabelos foi criado em 1906 e por que o termo pin-up surgiu com o fim da Segunda Guerra, em 1945. “Inseri também fatos sobre a moda brasileira, como a abertura das Casas Pernambucanas, em 1908, a importância de nomes como Zuzu Angel, a primeira a colocar a moda brasileira no contexto mundial (1970), com lançamento de coleção em Nova York.

Santos Dumont (que pediu a Cartier um relógio de pulso para seus voos, em 1904), Fenit, Dior, Hippies, Morumbi Fashion (semana de moda brasileira lançada em 1996 por Paulo Borges, que só em 2001 passou-se a chamar São Paulo Fashion Week), Chanel, Yves Saint Laurent, a novela Dancin’Days, a era Eduardiana, as guerras, a patente do sutiã também passeiam nas páginas, cujas tipologias dos títulos mudam de acordo com cada década.

Confira a linha de tempo da moda durante o século 20, proposta por João Braga.

1901

Art Nouveau

A estética da art noveau foi escolhida por João Braga para representar o primeiro ano do novo século. A época denominada Belle Époque, de 1890 a 1914, veio com fausto e dinheiro da Revolução Industrial. A art noveau tinha um estilo orgânico, inspirado na natureza, com folhas, flores, galhos, raízes de árvores, animais, asas de inseto. O espartilho determinava o que se chamou de silhueta ampulheta.

Foto: Getty Images

1902

Estilo eduardiano
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